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Digitando em um computador

Sobrie factos

Muito se diz sobre o alcolismo, mas

vamos falar sobre factos?

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O que é ?

No âmbito da Reportagem Hipermédia SobrieViver, dedicado a informar e apoiar pessoas no enfrentamento do alcoolismo, surge uma ferramenta essencial: o SobrieFactos. Esta Reportagem Hipermédia tem como missão realizar fact-checkings minuciosos de notícias relacionadas ao alcoolismo, proporcionando informações precisas e confiáveis a fim de promover a consciencialização e combater a desinformação.

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Fact checking 

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Segundo a notícia da revista VISÃO SAÚDE, foi realizado um estudo onde se comprova cientificamente, que a tolerância ao álcool é um mito, tirando a gravidade do problema. 

Notícia retirada do site da revista Visão.

O mito da tolerância face ao álcool 

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O SobrieFactos analisou a notícia em cima destacada, com base em outras notícias, factos médicos e artigos científicos, comprovados a verificar a veracidade da informação.

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Já se ouviu falar que existem pessoas mais tolerantes ao álcool do que outras, mas até que ponto será um mito ou verdade? Estudos realizados pelo Chicago Social Drinking Project (CSDP), demonstram que tanto pessoas que habitualmente não bebem como as que estão habituadas a beber sofrem as mesmas consequências da ingestão das bebidas alcoólicas. Os efeitos imediatos do álcool variam de pessoa para pessoa conforme sexo, idade, peso e ingestão alimentar. 

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A “tolerância” face ao álcool tende a ser mais associada a pessoas de boa saúde, sobretudo a nível do fígado e rins, ou que esteja habituada a ingerir pequenas doses de bebida. Essas pessoas, apesar de conseguirem aguentar mais álcool no organismo e até terem uma recuperação mais rápida, não indica de todo que não sofram com os efeitos negativos da bebida. De acordo com o Chicago Social Drinking Project (CSDP), uma pessoa com os órgãos mais desgastados e uma saúde mais debilitada, ou até mesmo jovens que nunca beberam, vão apresentar menor resistência aos efeitos do álcool e a sua recuperação será mais lenta. 

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À medida que envelhecemos também ficamos menos resistentes ao álcool, pois tendemos a ter menos água no nosso corpo o que faz com que o mesmo se concentre mais na corrente sanguínea. As células vão ficando mais sensíveis em relação à bebida e os órgãos vitais como o cérebro sentem os efeitos do álcool mais rapidamente do que no dos jovens.  Em contrapartida, estudos realizados pelo CISA indicam que as bebidas alcoólicas prejudicam o cérebro dos jovens já que estes ainda estão em formação. 

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Face à quantidade de álcool ingerido, diferentes serão as fases dos efeitos imediatos do álcool. As fases de resistência à bebida variam entre a fase suportável pelo organismo, que se revelam através de euforia, sensação de liberdade, extroversão e leve falta de coordenação motora e reflexos mais lentos, até à quinta fase, onde a concentração de álcool no sangue é maior que 0,5% e reflete-se em inconsciência e risco de morte. 

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A famosa tolerância vai surtir diferentes graus de efeito, consoante a quantidade de bebida ingerida e o tempo de consumo da mesma. A pesquisa feita pela Pesquisa Nacional de Álcool dos Estados Unidos comprova que 4% das pessoas conseguem sentir os efeitos do álcool com apenas uma bebida, 11% conseguem resistir até duas bebidas, 21% a três e 63% a quatro ou mais bebidas. 

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Apesar de em alguns casos os efeitos secundários do álcool serem notados mais tardiamente, a verdade é que acaba-se por sofrer mais cedo ou mais tarde com os efeitos do álcool, visto que o corpo humano não consegue ser imune ao poder que o mesmo exerce sobre nós. 

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Veredicto final:

A informação apresentada nesta notícia apresenta elementos credíveis de acordo com os critérios de noticiabilidade do SobrieFactos. Apresenta informação correta e verídica comprovada através de dados estatísticos, outras notícias de sites de jornais online e de artigos científicos analisados. Também se recorreu a estudos, como a Pesquisa Nacional de Álcool dos Estados Unidos e o Chicago Social Drinking Project para se comprovar a informação partilhada. 

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